M104 - Galáxia - virgem.
30/05/18 - Uraniburgo - Curitiba - PR.
Aproveitei uma ocasião sem muito objetivo para coletar quadros desta impressiva e acessível galáxia com o newtoniano 200mm e a câmera monocromática, se a galáxia não melhorou muito diante de outras versões com equipamento não tão bom, pelo menos a percepção de que o campo onde ela esta é de uma riqueza em galáxias de fundo sem precedentes já valeu totalmente a sessão.
Galáxia do Sombreiro.
Distância : 31 milhões de anos luz.
Diâmetro : 50.000 anos luz.
Núcleo brilhante com bulbo atipicamente grande, e proeminente disco lateral de poeira.
O telescópio espacial Spitzer detectou que o halo ao redor da galáxia é muito maior e mais massivo do que se pensava, indicativo de que pode se tratar de uma galáxia elíptica gigante, a despeito da sua aparência de galáxia espiral vista de perfil, conforme informações na wikipédia, mas, eu acho que ela parece ser uma galáxia lenticular, que é um tipo intermediário entre uma elíptica e uma espiral, afinal se percebe claramente o formato de 'prato', incluindo a borda escura sem sugestão de braços ao redor.
O núcleo da galáxia do Sombrero é como uma região de emissão nuclear de baixa ionização ( em inglês LINER ) que significa regiões nucleares onde o gás esta presente mas fracamente ionizado.
A fonte para energizar o nucleo e gerar o tipo LINER supoem-se que em Sombrero provém de um núcleo ativo ( buraco negro supermassivo ), caso contrário a fonte seria de estrelas quentes jovens que não é o caso para esta galáxia.
Aos raios X e rádio o nucleo é fonte de emissão síncotron, que é produzido quando radiação em alta velocidade passa por regiões de forte campo magnético, o que também tipifica um nucleo galactico ativo.
E por último Sombrero possui um tipo de emissão submilimetrica não identificada, porque não corresponde a nenhuma das causas tipicas conhecidas.
Na imagem :
Sombrero situa-se em um campo incrivelmente rico de galáxias de fundo, tanto que eu resolvi assinalar cada uma das que são 'visíveis' na imagem com uma seta verde, constando em número de 180 setas aproximadamente, algumas ficaram de fora.
A) Uma forte galáxia espiral.
B) Uma grande galaxia irregular muito apagada.
C) Parece ser uma galáxia perturbada.
e) Onde tem duas setas verdes lado a lado abaixo na area central em uma foto de altissima resolução do telescopio Hubble pude constatar que são duas galaxias espirais em intensa interação com os braços esticados e se fusionando.
f) entre as marcações de galáxias algumas podem ser inferidas na imagem como sendo espirais ou lenticulares com formatos alongados de charutos, outras são indefinidas, mas tem até algumas que podem com muita atenção se inferir estruturas como um braço e coisas do tipo.
Parece incrível que tudo isso possa ser encontrado nessa imagem, mas a experiência assegura que são muito pequenas as chances de equivocos pois apesar do ruído, instrumento amador e tempo de exposição não prolongado o equipamento registra com uma boa fidelidade as nuances de claro e escuro, correspondendo ao que são de fato, fótons de luz que sensibilizaram o sensor.
30/05/18 - Uraniburgo - Curitiba - PR.
Aproveitei uma ocasião sem muito objetivo para coletar quadros desta impressiva e acessível galáxia com o newtoniano 200mm e a câmera monocromática, se a galáxia não melhorou muito diante de outras versões com equipamento não tão bom, pelo menos a percepção de que o campo onde ela esta é de uma riqueza em galáxias de fundo sem precedentes já valeu totalmente a sessão.
Galáxia do Sombreiro.
Distância : 31 milhões de anos luz.
Diâmetro : 50.000 anos luz.
Núcleo brilhante com bulbo atipicamente grande, e proeminente disco lateral de poeira.
O telescópio espacial Spitzer detectou que o halo ao redor da galáxia é muito maior e mais massivo do que se pensava, indicativo de que pode se tratar de uma galáxia elíptica gigante, a despeito da sua aparência de galáxia espiral vista de perfil, conforme informações na wikipédia, mas, eu acho que ela parece ser uma galáxia lenticular, que é um tipo intermediário entre uma elíptica e uma espiral, afinal se percebe claramente o formato de 'prato', incluindo a borda escura sem sugestão de braços ao redor.
O núcleo da galáxia do Sombrero é como uma região de emissão nuclear de baixa ionização ( em inglês LINER ) que significa regiões nucleares onde o gás esta presente mas fracamente ionizado.
A fonte para energizar o nucleo e gerar o tipo LINER supoem-se que em Sombrero provém de um núcleo ativo ( buraco negro supermassivo ), caso contrário a fonte seria de estrelas quentes jovens que não é o caso para esta galáxia.
Aos raios X e rádio o nucleo é fonte de emissão síncotron, que é produzido quando radiação em alta velocidade passa por regiões de forte campo magnético, o que também tipifica um nucleo galactico ativo.
E por último Sombrero possui um tipo de emissão submilimetrica não identificada, porque não corresponde a nenhuma das causas tipicas conhecidas.
Na imagem :
Sombrero situa-se em um campo incrivelmente rico de galáxias de fundo, tanto que eu resolvi assinalar cada uma das que são 'visíveis' na imagem com uma seta verde, constando em número de 180 setas aproximadamente, algumas ficaram de fora.
A) Uma forte galáxia espiral.
B) Uma grande galaxia irregular muito apagada.
C) Parece ser uma galáxia perturbada.
e) Onde tem duas setas verdes lado a lado abaixo na area central em uma foto de altissima resolução do telescopio Hubble pude constatar que são duas galaxias espirais em intensa interação com os braços esticados e se fusionando.
f) entre as marcações de galáxias algumas podem ser inferidas na imagem como sendo espirais ou lenticulares com formatos alongados de charutos, outras são indefinidas, mas tem até algumas que podem com muita atenção se inferir estruturas como um braço e coisas do tipo.
Parece incrível que tudo isso possa ser encontrado nessa imagem, mas a experiência assegura que são muito pequenas as chances de equivocos pois apesar do ruído, instrumento amador e tempo de exposição não prolongado o equipamento registra com uma boa fidelidade as nuances de claro e escuro, correspondendo ao que são de fato, fótons de luz que sensibilizaram o sensor.
Uma consulta a uma foto gigante do Hubble pode confirmar isto.
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