M1 - Nebulosa supernova - Touro.
28/01/19 - Uraniburgo - Curitiba - PR.
Nebulosa resto de supernova e vento de pulsar, explosão ocorrida em 1054.
A mais intensa fonte de raios X e Gama para valores de 30KeV em fluxo luminoso de 10na12 eV.
Distância : 6.500 anos luz.
Diâmetro : 11 anos luz.
Lembro da primeira vez que observei-a do fundo do quintal, em meados dos anos 2000 ... em meio ao céu meio deteriorado da poluição luminosa, meu dobson de 180mm ia para lá e para cá através dos alinhamentos que eu imaginava para chegar até aquele objeto indicado no atlas celeste...
A tal da M1, nebulosa do caranguejo... Será que ela seria realmente visível do meu local ?
Esforço daqui, esforço dali, meu pescoço já doendo, quase adquiri lesões eternas naquela época a propósito... e de repente, cheguei nela !
Estava lá, a primeira nebulosa resto de supernova que eu conseguia acessar, porque a do véu eu já havia tentado e nada.
Fiquei contentíssimo, mesmo assim, tudo que eu podia vislumbrar era uma muito fraca manchinha cinzenta, irregular e apagada, mas eu sabia que era ela e já corri anotar e fazer minha marcação pessoal a respeito daquela nova figurinha.
Agora com o advento do registro fotográfico eu imaginava que ia conseguir um registro mais tímido, do coraçãozinho mais confuso, apagado, mas com algo da personalidade que sabia existir, foi interessante o registro com o refrator de 80mm e a câmera dedicada em 30 segundos, e eu sabia que ia conseguir um pouquinho mais com o newtoniano de 200mm.
A nebulosa estava bem caída no horizonte, o céu não estava muito bom, e o numero de quadros L não foi grande coisa, os tempos por quadro continuavam os mesmos, miseráveis 30 segundos em ganho por unidade....
Após a revelação ver que consegui esse coração relativamente bem delineado e com tão pouco esforço , o sorriso se abriu de ponta a ponta, mas a perplexidade também tomou conta, porque, caramba, isso aí do quintal de casa, com um telescópio mediano, uma câmera mediana , um esforço pequeno e um céu sofrível ?
É um verdadeiro milagre da tecnologia atual.
Dados da sessão :
Esta imagem contém um quantidade de quadros muito menor que a do ano passado, 65 contra mais de 150 da anterior para quadros de luminosidade, mesmo assim apresentou uma imagem com qualidade muito melhor, onde é possível discernir muito mais detalhes da nebulosa, que se parece com um emaranhado de veias e artérias de uma coração nebuloso.
Que objeto mais sensacional e diferenciado para se ter em registro na astronomia amadora.
O lote de quadros de cor, RGB também é menor que o anterior com 20 quadros por cada filtro frente aos anteriores com 30 quadros.
O mérito pela melhora deve advir da relação focal que no 200mm é menor que no 80mm ( 5 neste contra 7,5 no refrator ) e também a distancia focal aumentada e a abertura que melhora a resolução.
28/01/19 - Uraniburgo - Curitiba - PR.
Nebulosa resto de supernova e vento de pulsar, explosão ocorrida em 1054.
A mais intensa fonte de raios X e Gama para valores de 30KeV em fluxo luminoso de 10na12 eV.
Distância : 6.500 anos luz.
Diâmetro : 11 anos luz.
Expansão em taxas de 1.500 km/seg.
No centro da nebulosa encontra-se o pulsar de uma estrela de nêutron com aproximadamente 28 a 30 km de diâmetro que emite pulsos que abrange quase todo o espectro eletromagnético a uma taxa de 30,2 vezes por segundo evidenciando uma rotação em período de 33 milisegundos.
Lembro da primeira vez que observei-a do fundo do quintal, em meados dos anos 2000 ... em meio ao céu meio deteriorado da poluição luminosa, meu dobson de 180mm ia para lá e para cá através dos alinhamentos que eu imaginava para chegar até aquele objeto indicado no atlas celeste...
A tal da M1, nebulosa do caranguejo... Será que ela seria realmente visível do meu local ?
Esforço daqui, esforço dali, meu pescoço já doendo, quase adquiri lesões eternas naquela época a propósito... e de repente, cheguei nela !
Estava lá, a primeira nebulosa resto de supernova que eu conseguia acessar, porque a do véu eu já havia tentado e nada.
Fiquei contentíssimo, mesmo assim, tudo que eu podia vislumbrar era uma muito fraca manchinha cinzenta, irregular e apagada, mas eu sabia que era ela e já corri anotar e fazer minha marcação pessoal a respeito daquela nova figurinha.
Agora com o advento do registro fotográfico eu imaginava que ia conseguir um registro mais tímido, do coraçãozinho mais confuso, apagado, mas com algo da personalidade que sabia existir, foi interessante o registro com o refrator de 80mm e a câmera dedicada em 30 segundos, e eu sabia que ia conseguir um pouquinho mais com o newtoniano de 200mm.
A nebulosa estava bem caída no horizonte, o céu não estava muito bom, e o numero de quadros L não foi grande coisa, os tempos por quadro continuavam os mesmos, miseráveis 30 segundos em ganho por unidade....
Após a revelação ver que consegui esse coração relativamente bem delineado e com tão pouco esforço , o sorriso se abriu de ponta a ponta, mas a perplexidade também tomou conta, porque, caramba, isso aí do quintal de casa, com um telescópio mediano, uma câmera mediana , um esforço pequeno e um céu sofrível ?
É um verdadeiro milagre da tecnologia atual.
Dados da sessão :
Esta imagem contém um quantidade de quadros muito menor que a do ano passado, 65 contra mais de 150 da anterior para quadros de luminosidade, mesmo assim apresentou uma imagem com qualidade muito melhor, onde é possível discernir muito mais detalhes da nebulosa, que se parece com um emaranhado de veias e artérias de uma coração nebuloso.
Que objeto mais sensacional e diferenciado para se ter em registro na astronomia amadora.
O lote de quadros de cor, RGB também é menor que o anterior com 20 quadros por cada filtro frente aos anteriores com 30 quadros.
O mérito pela melhora deve advir da relação focal que no 200mm é menor que no 80mm ( 5 neste contra 7,5 no refrator ) e também a distancia focal aumentada e a abertura que melhora a resolução.
Muller preciso entrar em contato com voce, tenho interesse em alguns livros, mcalves.mzero@gmail.com
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